sábado, 5 de junho de 2010
Jatene propoe Pacto com o povo do Pará
Na primeira postagem sobre esse tema tentei mostrar que diante do tamanho do desafio que se coloca pra qualquer governante do nosso Estado, só um Pacto com a sociedade pode nos levar ao sucesso. Esta constatação, entretanto, nos faz enveredar pela questão das possibilidades e limites de construir pactos numa sociedade descrente e desencantada com os políticos e com a política.
Quanto a esse aspecto, alguns pontos precisam ser trabalhados, e o momento é oportuno, pois se a legislação eleitoral ainda não permite falar sobre Plano de Governo, não impede que tratemos dos fundamentos que devem nortear as propostas e estratégias.
Inicialmente é bom esclarecer que a aliança, o pacto proposto, não se resume a um documento, tampouco é único, genérico ou abstrato. Mais propriamente, é um conjunto de acordos claros e viáveis, a serem realizados entre os principais interessados na resolução de determinado problema. Logo, será feito nos mais diversos níveis de agregação: espacial, setorial, institucional ou social. Tanto pode se referir a como utilizar de modo mais produtivo e eficiente a área já desmatada do Estado, evitando avançar sobre a floresta; como que medidas, o governo, as igrejas, as famílias, empresas, etc, deverão tomar para reduzir a violência em determinada área.
Assim, o fundamental é a identificação do problema que se quer resolver, quais os parceiros interessados, como cada qual contribuirá e que ganho terá. O Governo através de incentivos/estímulos, será o catalisador, articulador e principalmente instrumentalizador de ações que terão o caráter público e não apenas estatal.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário